Como as ONGs / OSCs Podem Priorizar Respostas a Desastres Naturais

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Os desastres naturais acontecem com cada vez mais frequência. Desastres relacionados ao clima, como secas, tempestades e inundações, estão aumentando devido às mudanças climáticas, e os terremotos continuam a destruir comunidades. As ONGs / OSCs, geralmente as primeiras a responder após esses acontecimentos – bem como as construtoras de comunidades de longo prazo – procuram ser o mais eficazes possível na redução de vulnerabilidades e impactos perigosos. O Conselho sem Fins Lucrativos da Forbes (Forbes Nonprofit Council) sugere estes três guias para ajudar as ONGs / OSCs a priorizar sua resposta a desastres:
 

1. Colabore com antecedência para criar a melhor defesa

As ONGs / OSCs devem se concentrar em uma maior colaboração entre aqueles que trabalham ou financiam programas para abordar a fonte da vulnerabilidade de toda a sua comunidade e mitigar sua exposição a perigos.

2. Assuma compromissos de longo prazo para o apoio pós-desastre

O(s) primeiro(s) dia(s) após um terremoto, inundação, incêndio ou furacão, por exemplo, costumam ser fatais e difíceis, então o foco geralmente está na arrecadação de fundos e na distribuição de alimentos, água, serviços e abrigo. Mas a recuperação leva meses, se não anos, e requer assistência de longo prazo de ONGs / OSCs, doadores e outros apoiadores para investir na reconstrução das comunidades.

3. Estabeleça uma estratégia

Escolher quem, como e onde você pode ajudar, conhecer seus parâmetros setoriais ou geográficos e ter um propósito claro, além de parceiros bem avaliados, permite que as ONGs / OSCs usem seus recursos de forma eficiente.

 

 

ONGs / OSCs Brasileiras na Vanguarda das Enchentes Deste Ano no Rio Grande do Sul

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Embora o governo brasileiro e os militares continuem a desempenhar o papel mais crítico na resposta contínua às enchentes deste ano no Rio Grande do Sul, no Brasil, as Organizações da Sociedade Civil (ONGs / OSCs) têm estado na vanguarda no fornecimento de ajuda imediata, abrigos de emergência, distribuição de ajuda e apoio à recuperação a longo prazo da região. Dadas as suas relações de longa data com os residentes locais, as ONG / OSC - incluindo organizações locais, grupos comunitários, a Cruz Vermelha Brasileira, a Cáritas Brasileira e voluntários individuais—têm operado rapidamente, sem burocracia e com um elevado nível de confiança, conhecimento logístico e sensibilidade cultural.

Em Porto Alegre e Pelotas, as ONGs / OSCs trabalham em conjunto com agências governamentais para coordenar recursos e garantir o alcance dos mais afetados. Por exemplo, voluntários de Portão atenderam moradores de São Leopoldo, São Sebastião do Caí e Montenegro, usando suas próprias casas como abrigos ou fazendo refeições para os atingidos, e resgataram e abrigaram animais de estimação. Podem também atuar como vigilantes, monitorizando a utilização de fundos para esforços de socorro. Um grupo do Centro Universitário Ritter dos Reis chegou a criar uma plataforma na internet para centralizar os esforços de resgate e atender aos pedidos de ajuda. Em alguns casos, aviões particulares baseados em São Paulo transportaram toneladas de doações.

As ONGs / OSCs também ajudam as comunidades reconstruindo casas resistentes às inundações, restaurando meios de subsistência e terras agrícolas, fornecendo apoio psicológico. O Instituto Ethos, por exemplo, promove práticas sustentáveis ​​e esforços de restauração ambiental, enquanto outras ONGs / OSCs aumentam a conscientização sobre as causas das inundações regionais, a fim de melhorar as políticas e mitigar os riscos de inundações futuras. Através da colaboração com agências governamentais e internacionais, as ONGs / OSCs lideram a gestão alimentar, a ajuda em catástrofes e a construção de comunidades mais resilientes.

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